REFLEXÃO SOBRE A MORTE.
SIGA EM FRENTE, A VIDA CONTINUA.
A morte não é nada.
É somente uma passagem
de uma dimensão para outra.
Eu somente passei para o
outro lado do caminho. Eu estou, agora em uma outra vida, não podem atormentar
essa minha passagem com tristeza e lágrimas.
Eu tenho que ter muita
paz para purificar minha alma e andar tranqüilo pelos jardins da dimensão que
me encontro.
Vocês são vocês. Estão
vivos, a vida não pode parar porque um membro da família partiu. O que eu era
para vocês, eu continuarei sendo.
Se dei bons exemplos,
siga-os, se fui bom imitem-me, se deixei vocês com saudades, quando se
lembrarem de mim façam uma oração, peçam meu descanso, meu repouso e que meu
encontro com Deus, seja minha glória.
Me dêem o nome que vocês
sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram.
As lágrimas de vocês me
fazem um enorme mal, cada um de nós tem seu dia marcado, o meu veio agora.
Pensem simplesmente que
nos encontraremos mais cedo ou mais tarde.
Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador.
Não utilizem um tom
solene ou triste, continuem a rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem
em mim.
Que meu nome seja
pronunciado como sempre foi, sem diferença por eu não estar presente, não sai
da vida de vocês porque quis, mas sim porque Deus determinou, aceitem para que
eu não lamente, estar sendo motivo de sofrimento, pois jamais os magoaria por
minha vontade.
Não tenham revoltas, não
lamentem, apenas tentem compreender. Se não lembrarem de mim com alegria, vou
ficar no meio do caminho, sem poder ir para onde tenho que ir, sabendo que nada
posso fazer para voltar para vocês.
Não quero tristeza, não
quero lágrimas, quero orações.
A vida significa tudo o
que ela sempre significou, o fio não foi cortado.
Por que eu estaria fora
de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas?
Eu não estou longe,
apenas estou do outro lado do caminho...
Vocês que ficaram, sigam
em frente, a vida continua linda e bela como sempre foi.
Na
verdade, ao texto acima é de autoria controversa.
- O texto é mundialmente atribuído a Santo Agostinho de Hipona (354 a 430), em pelo menos duas versões, em pelo menos três idiomas (inglês, italiano e espanhol).
- De outro lado, é tido como um sermão pregado na Catedral de St. Paul (Londres), pelo pároco da e professor de Teologia da Univerdade de Oxford, Henry Scott Holland, no domingo 15 de maio de 1910, na sequência da morte do Rei Eduardo VII.
- Em terceiro lugar, consta como de autoria do
padre Giacomo Perico (Ranica,
1911 - Milão, 2000), um sacerdote da "Companhia de Jesus" desde 1940.
Em 1960, Perico criou o "Instituto Giulio Salvadori" e suas obras
mais populares tratam de aborto, ética médica e direito à vida.
- Finalmente, um texto semelhante é encontrado no livro
"Setembro" (Bertrand Brasil, 16a. edição, Tradução de Angela do
Nascimento Machado, pág. 450), da autora Rosamunde Pilcher, uma escritora inglesa nascida na
Cornualha (24/09/1924) e falecida aos 85 anos depois de uma carreira bissexta,
em que seu mais famoso livro foi "Os Catadores de Conchas", publicado
em 1987, aos 63 anos de idade.
- À falta de uma fonte precisa, que credite autoria a Santo Agostinho, faço este registro para conhecimento.
Abaixo, as versões para comparação:
- Versões atribuidas a Santo Agostinho
- Versão atribuída a Henry Scott Holland
- Versão de Giacomo Perico
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